quarta-feira, 23 de abril de 2014

vinte e três de abril/Com a neta onde eu cresci


Com a neta, onde eu cresci



Com a neta, onde eu cresci
Aromatizei-me de juventude
Pisámos o chão amiúde
E eu nela me revi...
Parecia,eu criança, ali...

Na mata foi uma festa...
Acarinhámos a giesta
O chão de caruma
Era  ondeante sumaúma
...
Os grãos de pólen dos pinheiros
Erguiam ao céu candeeiros
O tojo e o zangão
Esses malandros é que não!!!
...
Veio o cuco e …cucu cucu
Ao som da sua cantiga.
Deu pra despejar a bexiga..;););)heheheheheehehehehh

Margui


14/04/14

1 comentário:

  1. Recordaste-me o pinhal da minha infância, que eu atravessava com a minha avó até à praia. Lá, apanhávamos conquilhas, mas eu só queria brincadeira e ela dizia-me: só comes as que apanhares! Não ligava muito, pq sabia que não seria assim. Na volta ,trazia caruma para ajudar a acender o fogareiro de carvão , onde ela assava os belos peixinhos! Sem automóveis sem poluição, apenas o cantar dos passarinhos na mata (assim se chamamos ao pinhal) Mas que saudades!

    ResponderEliminar

É um prazer, receber o seu comentário.
Obrigada pelo contributo.
maria guida