quinta-feira, 31 de julho de 2014

trinta e um de Julho/Quando eu era criança, com meus avós...

 Canção
Quando eu era criança, com meus avós
Olhava a vida e o mundo sem quaisquer nós
Brincava com alegria
Saltava campos e fontes
Tudo pra mim era Aqui
Não via mais horizontes...

Tudo pra mim era Aqui
Não via mais horizontes...


Um dia essa criança viu outro sol
Na ponta desse iceberg estava um farol
Um foco com muita luz
Mostrou-lhe novos caminhos
A luta que é esta vida
Suas forças, remoinhos...

A luta que é esta vida
Suas forças, remoinhos...


24/07/14


M.G.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

trinta de julho/Só ladrões!!!Porreiro!!!

Só ladrões!!!Porreiro!!!



Comunicados de ajuste de valores
A exposição do BES, clientes de retalho...
Ações caídas e suspensas...
...pior que baralho...
Onde é que  chegam tantas más surpresas...?
...
Os ricos perdem dinheiro
Pelas falcatruas feitas em palheiro
Só ladrões!!!Porreiro!!!
Salgado e Monte Branco.
Já não me espanto!!!

Para onde irão agora os fundos comunitários?
“Pipa de massa” _diz Durão
Veremos o futuro deste dinheiro em questão
Ainda me recordo, dos que eu chamo “Fundos perdidos lendários”

Que pagaram ao estado tais beneficiários?
Pagam agora os penitenciários
O odre desses vigários!!!

M.G.

30/07/14



terça-feira, 29 de julho de 2014

vinte e nove de julho/Ai Jesus que lá vou eu

Ai Jesus que lá vou eu

Depois de certas indecisões...
Mensagem da noite anterior,
Ao qual não respondi...
Porque era hora de dormir

Resolveu connosco vir
Dar a estes dias mais cor...

Às seis da manhã
Pôs-se de pé
Às sete e vinte me liga:
_Não me respondeste avó...
Cansadita né?
Que rico este óó

Adormeceu em Fátima
Acordou já em Viseu
Pensou logo em patinagem
Ai Jesus que lá vou eu...


23/07/2014


M.G.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

vinte e oito de julho/Só você é sua festa.



Só você é sua festa.

Por quê esta pergunta?
Por quê esta revolta?
Por quê não entender
Que igual não volta?

O por quê, dá a volta a muita cabeça
Faz com que o corpo esmoreça
Faz tropeçar em sentimentos
Que criam indefesos tormentos
...
E o corpo tropeça
Desfaz-se...
É desigual peça...
Já pensou nessa?
...
Então erga-se, valorize-se...
Só você é sua festa.
O resto, não interessa...
Vamos nessa?


M.G.


19/06/2014

vinte e sete de julho/será que perco a esperança?


Nunca fui livre de meu pensamento
Fico projetando cada momento
Acho sempre que poderia ter feito melhor
Será mania, defeito, preocupação ou pior?

Não descolo o passado de criança
E vivo sempre com uma esperança
Agradeço o tempo que avança
Guardo-o como nobre faiança...

Será que não abandonarei a esperança?!!!

Oiço falar em dívidas e capitais
Cabo das tormentas e tais
Fala-se em datas, sem saber de eleições
Somos o pais das confusões

A economia cresce metade da despesa
Onde vai a nossa riqueza?
Não temos dinheiro...
Base de dados que nos prevê um grave sequeiro

Não nasce gente, o povo está desesperado
Desemprego, economia e emigração, estado social inflacionado
O país está em aflição, já há muito se diria...
O eleitorado percebeu a queda da social democracia


Quem está feliz, com tal exaustão fiscal?
Como ficará nosso Portugal?

M.G.


28/07/14