Semana da Páscoa, chuva na aldeia
O dono ansiava examinar a colmeia
No sábado aleluia, o sol já espreitava
Todos atarefados, na casa da cunhada
…
Neste aconchego, com aroma de tanta flor
Surge em fatiota, o brioso apicultor!
Homem dos sete ofícios, não consegue estar parado
As abelhas, um dos vícios, que ele cuida aprumado
São enxames, em especial habitat
Poluição ao redor?_Claro que não há!
Rainhas jovens e sempre saudáveis
E tantas operárias, fêmeas hábeis
Em campos silvestres banhados plo rio
São estas colmeias, de puro mel e brio…
Todo o ano temos mel para afinar a garganta
De amigos para amigos, a sua procura é tanta!
Cada um que o prova, agora
Todos anos, sem demora
O procura outra vez
_É puro mel, só bem fez!
Em tempo de constipações
Livrou-nos de aflições…
E, quando dele, já não há nem sinais…
_ Puxa! Por quê, não pedi eu mais?
Para a dor de garganta, não ser uma seca
Todo o ano,tomo mel, das abelhas do tio Zeca.
maria guida