O sol, no campo, ocultava-se diferente
Eram as árvores que mo escondiam
Recortavam-me esta luz independente
…
Com os troncos, jogava às escondidas
E eu gostava dessas partidas…
Eram as ripas de uma grande janela
Tirando-me a luz que eu achava,
Tão bela!
Dizia-lhe adeus, e… sonhava esta criança!
E, tão cedo, …em tantos dias…
Dormíamos no ocaso, embalados pela esperança…
...
Hoje,
Com o mar a monte
Eu vejo outro horizonte
Pinceladas de roxo, azul e branco
Também me encanto!
Inspiro este ar húmido e salgado
Onde nada está recortado…
…
Vejo as gaivotas e andorinhas do mar
Não há ripas, …
Que a luz me possam tirar
Nem aqueles, …
Que cedo, me vinham deitar
Então…
Eu posso ficar
Eu posso-me saciar
E com a ajuda do vento…
O céu dissolve-se em manchas
O azul esvai-se em cinzento
Um todo enegreceu
Caiu a noite!
E aqui estou eu!
Olho o espaço celeste e consigo ler
Nas estrelas que me estão a ver
Adivinho o que vai naquelas janelas
Com listras laranja e amarelas
...
E nelas...
Eu vejo o céu, o nirvana, o paraíso,
Sem dor!
Todos inalam o mesmo juízo,
O do amor!
...
Reflectem o passado, o presente
Projectam-me um futuro concorrente
Vejo a força de um novo amanhecer
E de um novo dia, que eu quero ter
Continua a minha esperança
Nego-me a deixar esta criança…
Se esta magia não posso parar
Se tudo posso degustar…
Então deixai-me sonhar
Então deixai-me ir com ela
E mostrar-vos a minha janela!
maria guida
Guidinha
ResponderEliminarum xi coração do tamanho do mundo para esta criança.
Olha-me sempre da tua janela miúda!às xs sinto-me sem liberdade para abrir a minha...carago!!!!!!!!!!!!isto não é asneira, é desabafo nortenho.
beijnhos
Mjesus
Olá Guida,
ResponderEliminarLindo poema!!
És fantástica e a tua creatividade não tem limites...!! Adorei.
Bjs de criança.
Patricia