sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Regresso de novo à festa


                                                                                   
Saboreei estas férias
Regresso de novo à festa
Nada rende, sem descanso
Homessa!

Voo à escola, de novo
Neste outono, neste povo
Trago euforias na pasta
Saudades muitas, que basta!
                                                              Reencontro os presentes
                                                                                                 Vejo-os felizes, contentes
Amigas, falam comigo;
…sente-se frescura, aqui
Viço da vida que eu sigo
Neste espaço que sorri

            Embrenho  neste ambiente                            
           Que será que cada um sente?
                                        E de mim, que posso dar?
                                    Será a brisa de Outono
                                    Ou será meu disfarçar
                                    Pla felicidade de estar?
Outro ano começou
Tudo se renovou
Cada olhar, cada conversa
É acariciada sem pressa
Aqui temos nova jornada
Roda “VIDA”tão ordenada!
Já espreita outra invernada
Com outro Natal, rabanada…
Nesta essência subordinada
...                                                         
Dispamos os preconceitos
Mostremos os nossos feitos
Ser sénior é estar presente
É degustar,
… Cada folha da vida
…Contente
…Se repartida

Aceitemo-nos em cada virada
Esta roda tem” tudo” em momentos
Que não pedem consentimentos
Querem-te, é, bem encarado(a)!
...
Vem à escola
Expulsa o vazio
Não fiques apeado(a)!


Desejo um feliz ano, aos amigos e conhecidos
E a mesma equidade, para os novos admitidos.

                                               Ofereço este poema à amiga Benítez.
                                        
                                               
Obrigada pela tua frescura.Vale!!! :) :) :)
Maria Guida

domingo, 11 de setembro de 2011

Marmelada rápida


Fruto cheiroso e amarelo
Marmelada de marmelo!?
Todos anos, ai me espera
Mas paciência, é que é ela…

Como não sou monja, não
Vai de panela de pressão
Que já não tenho paciência
Pra mostrar tanta ciência
E numa boa meia hora
Tenho marmelada fora
Vivo perto do Mosteiro                          
De onde era a mais famosa
E eu também sou briosa…
Mas falta-me o tabuleiro
O papel e a aguardente
Então vejam minha gente
Não a meto em tigelinha
Fica bem numa caixinha
Eu congelo e tá porreiro

…Fresquinha o ano inteiro…




 
Beijinhos doces
maria guida

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Amigas andorinhas


No beiral de minha casa
Não me faltam as visitas
Até me enfeitam varandas
Com umas prendas esquisitas

Cada vez que chego, eu limpo
E lhes lanço um olá
Elas pensam que eu brinco
E outra vez, sujo está

Seu ninho, bonita taça ,
Perfeição feita de lama
Nem o melhor arquiteto
 Goza o feito desta fama

O chilreio do senhor macho
Suaves chirps melodiosos
Não lhe é um berbicacho
Deixa a todos curiosos…


No seu jeito caracol                                    
Despedem-se do por do sol
Voam em redor da igreja
Que liberdade, que inveja!
De uropígio e inferior branco
Mostram no voo um encanto
Contrasta o preto - azulado
Adoro vê-las, por todo o lado…

Estendi-me na varanda
Calei-me de propaganda
Fotografei o encantamento
Bem no preciso momento
Com biquinho arregalado
E de olhar ternurento
Lá estava o filhote
Um pouco já crescidote
À espera de alimento

O Divino alimenta…!
A humildade e alegria!
É fonte de crescimento…    
 
Nessa noite eu sonhei  ...      
Ter asas, saber voar
Da liberdade gostei
Difícil foi acordar…
...
Desta concórdia
Desta bem-aventurança
Desta paz de DEUS
Tranquila e mansa!
maria guida

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O meu recanto


O meu recanto...                               
Aqui nasci, aqui cresci…


Ainda há pouco, era criança
Sonhava coisas de esperança
Para onde vou?
De onde venho?
O tempo tem que tamanho?
Coisas do dianho!

Um dia parti
Mas não fugi
Os meus caminhos trilhei…
Novos mundos eu ganhei
Nunca abalei…
Andei, divaguei…continuarei…
 …Em tantos “ agora ”
Eu voltei e voltarei…
Novamente agora,
Aqui,…
Que coisa! Eu parei.
Bloqueei…
E…Acordada…Sonhei

O futuro, eu não o sei
O passado, agora, eu recordei
Cada minuto dele, eu amei
Saudades gratas, aqui e agora
 Eu chorei

Tudo partiu…
Hoje sou única a olhar este espaço
Cheiro este lugar e sinto embaraço
Cada fruto biológico é ternurento
Ervas e plantas anseiam tratamento
Mas como é que eu aguento?

Os avós, a quinta, a família, os animais
A felicidade que desejo aos demais…
Tudo a meu redor é sintonia
Um misto de tristeza, chorando alegria!
Aqui fundei os meus valores
Aqui, agora,
Agradeço esses favores…




maria guida

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O meu bolinho


Ingredientes:

Grandes! seis ovos XL
Não comprados a granel
...
E para textura briosa
Dois iogurtes “mimosa”
Seu aroma de ananás
Melhor sabor se apraz…!
...
Três medidas de farinha
Branca de neve,
Embalagem azulinha.
...
Açúcar, também três medidas
Um pouco, pró mal enchidas
...
Meia medida de manteiga
Matinal e magra, se queira
...
Niquinho de fermento e sal
Paladar pró desigual

Vamos a ele:

Bato as gemas,
Com duas medidas de açúcar
Sempre a rodar, sempre a dar
Vai manteiga, a farinha e fermento
E não me posso cansar
A seguir, o sal e os iogurtes
Mexo bem, nada de truques

Outra etapa:

Claras, fresquinhas*, batidas em castelo
Fica um monte, branco e belo
Adiciono, o açúcar restante
Bato mais,... merengue elegante!

Envolvo este branco encantado
À massa que aguarda ao lado
Cai na forma bem untada
E muito bem enfarinhada

Uns 40 m, 180º, o forno
Dá gosto, vê-lo crescer,
Desejo de se comer…
Mas deixe que fique morno!


*quando separa as gemas, colocam-se de imediato as claras no frigorífico, até serem batidas.

maria guida