Acolhamos a esperança
Há poucos dias eu via
No blog de uma amiga
Chamar de” invenções parvas”
Alguns nomes da família
E ela tem toda a razão…
Hoje, em conversa de café
Fiquei de cabelos em pé!
Plo que diziam em vão…
A quem traziam pla mão
Afinal por quê chamam de meio-irmão?
Justificar que há promiscuidade de geração?
E por quê lhe chamam padrasto?
Pra vasculharem cadastro?
E o termo de madrasta?
Mãe ingrata, cruel, rasca?
Cá ficam os enteados
Nestes palavreados…
... Vítimas de pecados…
Não são todos por sinais
Puzzles duma família?
Pra que inventar nomes tais?
Que causam certa quezília?
E fala-se daquele e deste
E fala-se disto e daquilo
Dialoguem sem fedeste
Busquem o que é tranquilo!
…
Venenos de tanta boca…
Deixemo-nos de fofoca!
Mas que faço agora aqui?
Palavreando o que hoje ouvi?
…
_ Que injustiças neste mundo!
Quantas crianças magoadas
Que querem passado fundo!
Olhemos pro nosso umbigo
Não caia o céu de castigo
Porque nós somos do mundo
E todos nós temos fundo…
Que queremos perdoado,
Já que não é esquecido!
…
Queremo-lo sim, compreendido!
Acolhamos a esperança
No sonho, de cada criança!
maria guida