segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Onde está a fé, neste Portugal?


Onde está a fé neste Portugal?
Onde ficamos, nesta história Mundial?
Queremos outras guerras Lusitanas
Ou serás tu, o Mundo que nos tramas?

As vozes pelo poder, fazem-se sentir
Depois ganham muito e ficam-se a rir
Impostos e aumentos na despesa diária?
Para eles, com tanto, não é malária…

Ao nosso lado, o desemprego, este grande mal
Por quê estes horrores no nosso Portugal?

É possível virar as cordas a esta guitarra mística?
Aos vermes do poder, todos com muita crista?
Tanto desequilíbrio é uma tramóia egoísta
A cada lado se vê a foz
Ninguém dá ponto sem nós…
Precisamos códigos para descobrimentos internos
A fim de tirar o povo, de todos estes infernos
Houve já tantas batalhas, tantas comezanas
Só pla ganância do homem, as suas tramas
Mentiras consolidadas pra se chegar ao poder
A casa da grande família, à plebe faz doer

Que modelos de esquemas? Onde os vão buscar?
Tantos administradores
Tantos doutores
Gabinetes e assessores
E as listas de vencimentos… onde as foram camuflar?

Onde está a fé neste Portugal?
Onde ficamos, nesta história Mundial?
Queremos outras guerras Lusitanas
Ou serás tu, o Mundo que nos tramas?

Quem virá, que cumprirá o que prometeu
Quem respeitará o mundo plebeu
Para dar credibilidade ao mundo seu…?



maria guida

3 comentários:

  1. Guida,
    O eco da tua voz (poema) devia de ser lido em voz bem alta na Assembleia da Republica.
    Talvez assim eles soubessem,porque fingem não saber,o quanto o povo sente o mal estar de governações duvidosas,de promessas incumpridas.
    Dou-te mais uma vez os meus PARABENS porque através da tua escrita soltaste o teu grito a tua força.
    Beijinhos

    aline

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  2. Quanta verdade e tão bem transmitida no seu poema... onde é que isto vai parar?!
    Confesso que por vezes sinto medo do que o futuro ainda nos pode reservar...
    Um beijo grande.
    Saudades :)

    Marisa

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  3. Acho que somos nós mesmos que nos tramamos, Maria Guida; uns pela indiferença que votam à política ( achando que sendo todos os políticos iguais, mais vale assobiar para o lado), outros porque se aproveitam de indiferença dos primeiros, para se prestigiarem e enriquecerem. Porque convenhamos, a meia dúzia de nós que se indigna, e protesta não tem peso para fazer a mudança.
    Oxalá fossemos a maioria, que então os políticos tomariam mais cuidado com as suas ações!

    Beijinhos

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maria guida