Um banco na praça
Vê que a chuva assombra
O vento que passa.
Sentar-me em ti eu ia
Pensar e,
Escrever uma poesia
Hoje,senti medo ao te tocar
E nesta tarde fria
Esperei você falar
Você chorou e falou
Sentiu-se injustiçado
Sem saber o certo ou errado
Entendi sua razão
Tantos amores no verão
E agora porque não?
_Estou aqui, sem eira nem beira
Sem cor, sem graça
Tudo me abandona na praça
_Fui instituição confiável
Em mim depositaram
Sem desconfiança nenhuma
_Ouvi conversas de amigos
De desconhecidos
Pra tudo eu tinha ouvidos
...Eram aventuras
Segredos e sonhos
Alguns medonhos
_Já não gosto do outono
Numa ausência extrema
E não merecida
Eu vivo o abandono...
Entendi sua razão
Vim contigo no coração
Tantos amores no verão
E agora porque não?
M.G.
Esse banco na praça inspirou-te mesmo!
ResponderEliminarSabe-se lá o que te trouxe de recordações!
Imagino! talvez tardes calmas, manhãs solarengas
Ou mesmo até "cenas" de partir corações!
Vai escrevendo vai, estás a ficar cada dia melhor!