Quem sou eu?
Talvez nada de nada
De nada e sem camarada
Que importa quem pra vós seja?
Interessa é que eu me veja!
Estou coberta de mil sonhos deste mundo...
Da minha varanda lanço meus pensamentos
E de nada me confundo...
Mistérios da rua cruzada, em momentos...
Destino este o meu!
Nada real, nada de certezas em tantos seres
Tudo lavrado na humidade destas calçadas, destas paredes
E os cabelos brancos que dentro de minha cabeça
Sacodem meus nervos e querem que eu padeça
Voam ao vento, talvez sejam tudo no nada
E descem a meus ombros, a sua casa!
Eu deixo-os cair, entro em casa e dou-lhes, danada
Campeões da minha vida, rimas em brasa...
Ao Universo abro cada asa!
25/09/14
M.G.
Grandes voos, belas rimas,muitos sonhos muita energia, constroem quadras, sonetos e escreves bela poesia! parabéns!
ResponderEliminar