sábado, 1 de setembro de 2012

Na minha cabeça eu tenho...




Na minha cabeça eu tenho
Caixinha de perfeição
Raízes de qual tamanho
Heras do meu coração

Suas ventosas são fonte
Espelhada em cada presente
Tudo é tão leve, não rompe
Fronteira da minha mente...

Voo, sonho, sonho, voo
Serei gente ou vegetal?
A cabeça, sei que é mente
E sonhar nunca faz mal...
Sou um pico de existência
Que aterrou neste local
...
Sou o que o Universo quer...
Neste corpo de mulher.

Refresco-me cada manhã
Com a força matinal
No mar, busco meu farol
Banho-me do pôr-do-sol
Seco, a dormir no quintal...

Travesseiro de estrelícia
Tão suave a sua carícia...
Delícia!...


Abraço meu manjerico

Que florido tão bem cheira
Levo a noite a sonhar
E depois a acarinhar
Esta vida tão ligeira...


Só agora me dou conta
Que tudo passa depressa
Andei anos distraída
E sempre numa corrida
Não notei, na pressa avessa




Hoje, eu quero validar
Tudo o que bem construí
Quero sentir a alegria
Do bom que eu já vivi

E declarar ao meu mundo:
Que bom poder “estar aqui”.


                                                                               Maria Guida Rodrigues

2 comentários:

  1. Um poema feliz de alguém que está bem com a vida! Vá lá Guida, continua assim, no stress!

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  2. Cada acordar me faz feliz e agradecer este Universo...beijinho

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