Abro a cortina
Pela matina
Quanta beleza,… eu vejo!
Agradeço este ensejo!
Verdes variegados
Telhados reformados
Vales, rios e serras
São a alma, destas terras
…
Abro a janela…
Uma aragem me sacode:
_ Ainda em casa?
Não pode!
…
_ Há várias horas de claridade
Vem, saboreia esta realidade.
Saio…
Subo e desço montes
Bebo água de frescas fontes
Banho-me nas cachoeiras
Das escondidas ribeiras
Vejo em cada cascata
Uma seiva de prata
E em cada animal
Brandura desigual
As aldeias fantasma
Apertam-me de asma
Há algo de gostosa dor, de mágico
De profundidade, neste fantástico…
…Sento-me…
Sentir-me-ei bem ou mal ?...
As fragas respondem com revês:
_ É só o matagal
Dos rios Caldo, Arado, Gerês…
Termas e rios
Suores e calafrios
São terras do Bouro
A quietude dum tesouro
Maravilhada…, levanto-me…
Sinto um todo absoluto, uma paz
…Estes cumes tocam o céu
Este silêncio mago é só meu!
E nesta calma, a minha calma aconteceu!
Maria Guida
Olá Maria Guida!!
ResponderEliminarO Gerês é muito lindo.
Assim como todo o meio envolvente.
Adoro ler os seus poemas... e a maneira como brinca com as palavras... é fantástica!!!
Beijinhos e uma abraço dos nossos, bem forte e apertadinho.
Marisa
Boa noite guida,
ResponderEliminarAdorei passar por aqui e ler o teu belo poema ao som desta música relaxante...!!!! A tua imaginação e a tua sensibilidade não têm limites, amiga!!
Estas paisagens transmitem uma verdadeira calma... o Gerês deve ser lindo...
Bjs grandes.
Patricia
Que bonito, Maria Guida!
ResponderEliminarAs suas palavras causaram-me um certa inveja, desejei estar aí consigo, a apreciar essa paisagem, verde e fresca, e a sentir-me tocar pela "calma".
Beijinhos
P.S. Adoro o Gerês, e as aldeias do interior :)
Essa beleza toda só posso comparar ao meu mar da costa algarvia. Cada coisa em seu geito, claro, mas em grandiosa natureza aí estão em cada extremo uma maravilha! Continua a cantar em versos a tua terra como bem sabes.
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