Árvores frondosas, copadas
Chorando as orvalhadas…
Ouriços espinhosos, pendentes
Vicissitudes inconvenientes
A quem deseja espreitar
A quem deseja espreitar
E no bolsito levar…
O menino sonhou, sonhou
O ouriço pressentiu, arreganhou
À criança quis ver sorrir
…Aos pés lhe veio cair!
Psiu mamã…
O sol apareceu, veio aí
Foi tal a beleza que eu vi.
A terra logo aqueceu
A terra logo aqueceu
O complexo remexeu Muitos ouriços abriram
E as castanhas caíram...
…
Psiu filhote…
Mamãs que abriram braços
Estenderam seus regaços
Junto ao aroma da terra
Onde a criança sonha e espera
Por estas belas castanhas
Que cedem utopias tamanhas…
Repara…
Orlando-nos a medo, e desigual
Lindo o ouriço-cacheiro
Medricas, no seu poleiro
Não vá a criança pisá-lo
Ou mexerico encontrá-lo
Animal e vegetal
São vida, neste local…!
Juntámos belezas de Outono
A casa, decoramos com elas
São a fartura do povo
Riquezas da terra, singelas
À espera que entre o Inverno…
E venha, com energia, rendê-la
margui
Éstá linda a tua cesta!
ResponderEliminarBeijinho.
Boa noite amiga,
ResponderEliminarLindo poema no dia de S. Martinho!!
Que inspiração que tu tens...!!!!
Bjs carinhosos.
Patricia
Guida,
ResponderEliminarDe tudo fazes um poema.
Lindo este,sobre o S.Martinho,sobre os ouriços,sobre as castanhas,sobre as crianças,enfim penso que o teu duendo está por detrás de toda esta inspiração.
Só pode ser!
Eu acho que vocês os dois fazem uma dupla fantástica.
Quando fôr grande quero aprender a fazer poemas como tu.
beijinhos
aline