Estávamos nós tão pomposos
Na hortinha, arrebitados
E quais foram nossos pecados?
…
Plas orelhas nos cortaram
Na fervura nos entalaram
E num átimo nos gelaram…
Mas qué isto cus diabos?
…
Estamos agora a escorrer
No escorredor da loiça
Psiu…silêncio, ora oiça
A dona da casa a dizer:
_ Nesta crise, há que poupar…
Se na horta iam espigar
Não são tempos de estragar
Há mesmo que branquear
Esfriar e congelar
Ides ver qual o jeitão
Que nos fazem no Verão
Tirar da geleira e fazê-los
Com arrozinho de grelos
...
Ou de outros modos…pois então
Arroz, não é obrigação
É só cozê-los…
Temperá-los…
E comê-los.
Bom apetite
maria guida
Na hortinha, arrebitados
E quais foram nossos pecados?
…
Plas orelhas nos cortaram
Na fervura nos entalaram
E num átimo nos gelaram…
Mas qué isto cus diabos?
…
Estamos agora a escorrer
No escorredor da loiça
Psiu…silêncio, ora oiça
A dona da casa a dizer:
_ Nesta crise, há que poupar…
Se na horta iam espigar
Não são tempos de estragar
Há mesmo que branquear
Esfriar e congelar
Ides ver qual o jeitão
Que nos fazem no Verão
Tirar da geleira e fazê-los
Com arrozinho de grelos
...
Ou de outros modos…pois então
Arroz, não é obrigação
É só cozê-los…
Temperá-los…
E comê-los.
Bom apetite
maria guida
Olá Guida,
ResponderEliminarÉ uma grande verdade... nesta crise há que poupar!!!
E neste tempo de crise um arrozinho de grelos bem bom que é!!!
Lindo poema!
Bjs carinhosos e bom domingo.
Patricia