domingo, 1 de dezembro de 2019

Um de Dezembro

Os dias voam no tempo
E nenhum quer descansar
São tempos e contratempos
São rouxinóis a chorar...

No primeiro de dezembro
A chuva se abriu ao céu
Suas lágrimas contendo
Olhou pra ele e gemeu:

Neste meu ventre de núvens
há um grande turbilhão
Mas minha água não chega
para encher teu coração

Tens a mãe terra doente
Sulcada por largas brechas
Manda chuva a esta alma
Mistério vida não percas!!!
                                              MG

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maria guida