Caixinha de perfeição
Raízes de qual tamanho
Heras do meu coração
Suas ventosas são fonte
Espelhada em cada presente
Tudo é tão leve, não rompe
Fronteira da minha mente...
Voo, sonho, sonho, voo
Serei gente ou vegetal?
A cabeça, sei que é mente
E sonhar nunca faz mal...
Sou um pico de existência
Que aterrou neste local
Sou o que o Universo quer...
Neste corpo de mulher.
Refresco-me cada manhã
Com a força matinal
No mar, busco meu farol
Banho-me do pôr-do-sol
Seco, a dormir no quintal...
Travesseiro de estrelícia
Tão suave a sua carícia...
Delícia!...
Abraço meu manjerico
Levo a noite a sonhar
E depois a acarinhar
Esta vida tão ligeira...
Só agora me dou conta
Que tudo passa depressa
Andei anos distraída
E sempre numa corrida
Não notei, na pressa avessa
Hoje, eu quero validar
Tudo o que bem construí
Quero sentir a alegria
Do bom que eu já vivi
E declarar ao meu mundo:
_ Que bom poder “estar aqui”.
Maria Guida Rodrigues
Um poema feliz de alguém que está bem com a vida! Vá lá Guida, continua assim, no stress!
ResponderEliminarCada acordar me faz feliz e agradecer este Universo...beijinho
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