Mudo e quieto a meditar
Na folhagem me vem poisar
Tardinho, pla noite fria
Duende! Expressivo mocho!
Elegante, ou quiçá coxo
É a minha psicologia
Numa noite de Inverneira
E sem fumos de fogueira
Meteu-se chaminé dentro
Povoou casa vazia…
As saudades que trazia
Decerto deram alento
São estes duendes da vida
Que nos tocam de fugida
E nos lampejam de sinais
Se estivermos atentos
Teremos belos momentos
Remédios tão cordiais!
Por vezes esbaforidos
Sopram-me aos ouvidos
Zangam-se, a meu desleixo
Mas vão logo de corrida
Agarrar corrente amiga
Que toca fundo, meu peito!
Amiga
Cada criança que há em nós
Difícil se encontra a sós
Com um dedal de alegria
A frase de diamante
Vá em frente! Sorria!
Em, 13 de Novembro de 2010, foste tu que me tocaste!
margui
Guida,
ResponderEliminarQue bela frase com que terminaste o teu poema.
É sem duvida uma frase de diamante.
VÁ EM FRENTE E SORRIA.
Obrigada,
bjs
aline
Boa noite Guida,
ResponderEliminarQue lindo poema...!!! Ve-se mesmo que gostas de mochinhos!! Adorei.
Bjs.
Patricia