segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Meu mochinho...


Mudo e quieto a meditar
Na folhagem me vem poisar
Tardinho, pla noite fria
Duende! Expressivo mocho!
Elegante, ou quiçá coxo
É a minha psicologia

Numa noite de Inverneira
E sem fumos de fogueira
Meteu-se chaminé dentro
Povoou casa vazia…
As saudades que trazia
Decerto deram alento

São estes duendes da vida
Que nos tocam de fugida
E nos lampejam de sinais
Se estivermos atentos
Teremos belos momentos
Remédios tão cordiais!

Por vezes esbaforidos
Sopram-me aos ouvidos
Zangam-se, a meu desleixo
Mas vão logo de corrida
Agarrar corrente amiga
Que toca fundo, meu peito!

Amiga

Cada criança que há em nós
Difícil se encontra a sós
Com um dedal de alegria
E envia a cada instante
A frase de diamante
Vá em frente! Sorria!


Em, 13 de Novembro de 2010, foste tu que me tocaste!

margui
                                                                                            

2 comentários:

  1. Guida,
    Que bela frase com que terminaste o teu poema.
    É sem duvida uma frase de diamante.

    VÁ EM FRENTE E SORRIA.

    Obrigada,

    bjs
    aline

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  2. Boa noite Guida,

    Que lindo poema...!!! Ve-se mesmo que gostas de mochinhos!! Adorei.

    Bjs.
    Patricia

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maria guida