sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

...momento...

26
Ubiquidades energéticas universais
E o melhor sumo de tantos natais!

Chegaste!” futuro” das incógnitas                                          Simplesmente para Ti...
Dançamo-lo ambas, nestas órbitas
E a partir deste tão belo momento…                                                                        Simples...
Nosso espaço comum é um convento
Saboreamos, cada lance nele, a fundo
E vamos referenciando o mundo…

Gosto “teu ar refilona”
De seres de ti “tua dona”
De mostrares estar farta
A quem, por criança, te trata
És tu que voas, com os dias
E eu odeio estas teimosias
São repetitivos presentes…
Que eu queria ver ausentes
Porque, quero parar o tempo…
Quero sempre este convento!
…Onde e por
Onde teu ar de criança
Me dá azo de esperança
Em contigo, poder dividir
O que a vida me faz sorrir

Um momento de dois e seis…que contarias!?
Amor, Amizade numa mãozinha de dias

…Que se perpetuem no eterno infinito...
Eu e tu…e… #TENHO DITO#.
                                                              31 DEC 2010
margui

domingo, 26 de dezembro de 2010

Natal sempre!


Jesus Cristo anunciou
O Bem e o seu Valor
Por ELES nasceu e lutou
Conquistando o amor
Alegrias… muitas mais
ELE nos quis transmitir
Em cada dia… natais
E o sorriso de partir…

No seu mundo inopinado
Tudo foi maravilhado!
…Mas…
Nesta passagem por aqui
Em paragens ocasionais
Acreditem que não vi
Em todos os dias, natais

Basta olhar a comunicação
Que notícias vejo eu?
Notícias de maldição
Que fazem bradar meu céu

Os Bens, uma ninharia
Os males sempre em excesso
Por quê, só a porcaria,
Parece fazer sucesso?

Quais as éticas do progresso?
E as Mais-valias do crescer?
Dêem – nas, façam sucesso!
Os jovens, o futuro, vão merecer!

Eu quero Natal, amanhã
Eu quero Natal, sempre
Porque nasce cada manhã:
- Não pode! Natal estar ausente!

E Só UM DIA “ parecer” diferente!

Abramos os olhos ao mundo, minha gente!

Em, 25 dec 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

...Lá para os lados de Belém...


Tertúlia  de Carlos Moura, na Sociedade Musical Odivelense.
Peça sob autoria e orientação de Lídia Dias.

Alunos Séniores do ISCE


Tertúlia  de Carlos Moura, na Sociedade Musical Odivelense.
Peça sob autoria e orientação de Lídia Dias.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Maria Coragem


Naqueles bastidores
Após tantas dores…
Cansada e Feliz, estava Maria
Sorrindo, … que eu via…
                                                                           
Contemplando-a, José
Emanava sua fé
E eu, velha e cansada
Por ajuda ansiava
Fui bem de mansinho
Poisei-lhe o bracinho
Fitei viva imagem
Contei-lhe meu medo
Me deu, sua coragem
Seu singelo” segredo”

Seu companheiro, olhou
Ao ver-nos felizes, raiou
…Embora não falasse
Entendi, que eu partilhasse
Este segredo de Amor
Que ELA me pôs ao dispor:
Esta vida é uma viagem
Assente, em rio sem margem
Vacilantes dias, novos horizontes
Colhemo-los, por tantas fontes
Mas a CORAGEM nos presta
A que tudo façamos festa
                                                                                                                                                                                         
Assim eu percebi:
Esta nossa reinação é trabalho, é união
Colhemo-la na escola do CORAÇÃO
Cada dia, uma mais feliz conquista
...
No ISCE, que a AMIZADE persista …

                                                                                   Dedico a todos os amigos da minha escolinha...
21 DEC 2010

 margui

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Abram olhos fotográficos

Abram olhos fotográficos                             
Ao nosso mundo de mágicos
Magia do sol, que após chuva
Nos enobrece e perturba

Perturba-nos de alegria
E cria em nós a magia…
Seus raios acarinhando
Outro ânimo nos vai dando
Incita-nos a descobrir
Quem, por bem, nos faz sorrir…
No parque encontro a criança
Saltando nacos de esperança
E o sénior com bengala
Recorda-se a admirá-la
De suas vidas passadas
Nostalgias encantadas…

Chega-se ela de mansinho
E prega-lhe um carinho
Enleia-se em seu pescoço
E na face, lhe deu chocho
Ele feliz e contente
Abraça-a sorridente
E era tamanha a alegria
Tanta lágrima corria…
                                  
Este encanto geracional
Duas vidas por igual
Uma recente, outra mais gasta
Nos ditos, puseram basta
 ...
E mostraram a todo o mundo
Quanta estima, quão profundo!
... 
Não eram avô e neto
Nem familiares por certo
É uma ética de vida...
Que merece ser sentida!

Como esta…
Tanta criança já fora
Uma melhor professora

Não acreditem em ódios
Não façam deles os pódios
Mostrem a cada humano
Que nem tudo é profano
Há quem dê e receba amor
Ontem, hoje e sempre…
                                          Aqui, ou aonde for
     
margui     dec 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Natal

Natal

Fala-se de novo em Natal
Por estes locais, pouca luz
A miséria bem se estende
Apetece gritar: _ Jesus

Um dia, por aqui passaste
Enfrentaste trevas, perigo
Reenvia-nos tua arte…
Esse “SER” é Imperativo!

Dói! Dói, quando vejo a tristeza
Pranto, em cada olhar, sem refeição
É água, mui salgada em cada mesa
Mirrando alma, sem dó, sem pão!

Tu sabes:

A miséria, vil e torpe, se abre
Mas ninguém a escolheu…
Nados, de alma e nua carne
Não vinham diferentes do céu!

Gritos de dentro, pró alto
Cada dia, nesta jornada
 Vive-se nesta ansiedade
Porque a vida, neste tudo
É apenas”TUDO em Nada”

Estas gentes querem crível
Em genuína Verdade
Mostra-nos o invisível
Para termos Realidade

Dá-nos TUA Energia, Amor
E Todos os dias  natais...
Orienta esta Terra, por favor!
 Sejamos todos IGUAIS...
                                                                     Sem rivais...

margui  10/12/10

domingo, 5 de dezembro de 2010

Caminhadas

Urbe… metropolitano…velocidade…confusão…progresso
Em labuta, sempre a correr
Sem pra trás, olhar volver                      
Porque,
Em frente, se encontra o porvir
Nunca há tempo para reflectir...
Confusões e repetidas viagens
De coragem

Assentos demasiado cheios
 Desde a primeira estação
Todos que entram, a seguir
É certo que, de pé vão…

À mais pequena travagem
Perdemos equilibragem
Sem querer, empurra-se quem vai
Mas não se ouve”um desculpai
E esta gente aonde vai?

Vão na corrida da vida
A calma aqui está perdida
Em troca da civilização
Tantos e aonde vão?

 Quem são? Com tamanha sofreguidão!?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

vazio



                                                             
Espaço vazio, de facto
Áurea que se esvai…
Em inclinado regato

Tudo com, e nele …vai…      


Pensamento em devaneio
Não me segura aqui não
Mostra-me o mensageiro
…E o brilho do candeeiro
Que ele traz na sua mão
Transmite outra decisão

Mas que rico trinta e um
Espaço que nunca visto
Eu gostei deste jejum
Porventura, era previsto

Largo pegada aqui
Avanço outra acolá
Este espaço” eu” nunca vi
Senão que, pra ele sorri
Espaço calmo e cheio virá
Em horizontal leito, oxalá!



 margui

domingo, 21 de novembro de 2010

Claridade



  Por quê me chamas, Claridade?
- Porque te dou a luz, a verdade
O brilho e o esplendor da idade

Por quê, tanta porta aberta?

-Porque a Claridade está deserta
Deserta, de te ver mais esperta…

Deserta que a encontres
Triste, quando te escondes
Atrás de esquinas, perdida
Ignorando esta guarida!
Mostra-me a cada esquina
A sempre criança traquina
Partilha o que há por dentro
Em cruzeiro movimento…

Faz, de cada manhã, a mais bela
Abre-lhe em par, cada janela …

Dá boas-vindas ao Universo
Agradece-lhe o teu sucesso
Fadas… e borboletas brancas
Nutrem musgos de esperanças
Sonha…
Voa com elas, muito animada
Poeta-as, canta-as e deseja-as,
Imbui-te nelas, muito mimada!

 Eu, Claridade aqui estou:

Sempre hábil, para abrir teu corpo
Embarcá-lo em navio, sem porto
Segurar-te à vida, leve e dançante
Levar-te muita energia adiante
Deixar cada ruga, mostrar-te
Que tens pra dar sorriso e arte

margui

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Meu mochinho...


Mudo e quieto a meditar
Na folhagem me vem poisar
Tardinho, pla noite fria
Duende! Expressivo mocho!
Elegante, ou quiçá coxo
É a minha psicologia

Numa noite de Inverneira
E sem fumos de fogueira
Meteu-se chaminé dentro
Povoou casa vazia…
As saudades que trazia
Decerto deram alento

São estes duendes da vida
Que nos tocam de fugida
E nos lampejam de sinais
Se estivermos atentos
Teremos belos momentos
Remédios tão cordiais!

Por vezes esbaforidos
Sopram-me aos ouvidos
Zangam-se, a meu desleixo
Mas vão logo de corrida
Agarrar corrente amiga
Que toca fundo, meu peito!

Amiga

Cada criança que há em nós
Difícil se encontra a sós
Com um dedal de alegria
E envia a cada instante
A frase de diamante
Vá em frente! Sorria!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ouriços...



   


                                                            
                                                           
Árvores frondosas, copadas
Chorando as orvalhadas…
Ouriços espinhosos, pendentes
Vicissitudes inconvenientes
A quem deseja espreitar
E no bolsito levar…                                            


                                                                 O menino sonhou, sonhou
                                                                 O ouriço pressentiu, arreganhou
                                                                 À criança quis ver sorrir
                                                                 …Aos pés lhe veio cair!

 Psiu mamã…
  O sol apareceu, veio aí                           
  Foi tal a beleza que eu vi.
  A terra  logo aqueceu 
  O complexo remexeu                                                                                  Muitos ouriços abriram
                                     E as castanhas caíram...

 
                       


                                                                                              
                                                                                             Psiu  filhote…
                                                                                                                                                                            Mamãs que abriram braços
                                                                       Estenderam seus regaços
                                                                       Junto ao aroma da terra
                                                                       Onde a criança sonha e espera
                                                                       Por estas belas castanhas
                                                                       Que cedem utopias tamanhas…

                                       Repara…
                                      Orlando-nos a medo, e desigual

                                           Outros espinhos, rastejador animal...

Lindo o ouriço-cacheiro
Medricas, no seu poleiro
Não vá a criança pisá-lo
Ou mexerico encontrá-lo     

                                                                                         Animal e vegetal
                                                                                         São vida, neste local…!

Juntámos belezas de Outono
A casa, decoramos com elas
São a fartura do povo
Riquezas da terra, singelas
À espera que entre o Inverno…
E venha, com energia, rendê-la
                                                                                                                     margui

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O meu duende...


O meu duende  "A minha esperança..."



Tenho o meu duende
Só ele me entende…
Quando fico triste
É ele que me assiste…

Se fico perdida                                                       
Dá-me guarida                                                        
Se me vê sem jeito
Abana-me o peito…

     Quando fujo ao mundo                                                  
    Caleja-me fundo…                                                        
Se finjo alegria
Engolfa-me energia…

Se me vê chorar       
Vem-me aguilhoar…
Se me vê contente
Fica eloquente…                                                                    Se me vê vaidade 
                                                                                              Mostra-me equidade…

                                    
Se me vê vazia
Mostra-me empatia…
                                                                                             Quando vou ao chão
                                                                                              Mostra-me a razão
                                     
Se me vê sofrer
Relembra o dever


                         Quando na terra, te vais acoitar
                          Eu sinto a energia de cada luar!!!
                          Contigo duende
                          Que bom é sonhar…!





Se e quando, indefinidos no tempo…!
Se
Estou contigo, invulgares acalento…!
Quando
Te tenho, tudo tenho a seu tempo…!                
                                                                         



Mª Guida  
                                                                                        Novembro 2010